A Ordem dos Médicos considera que o Plano Nacional de Saúde 2021-2030 está incompleto e aponta omissões nas áreas da doença renal crónica, que atinge 10% a 20% dos portugueses, e das doenças reumáticas musculoesqueléticas. O absentismo resultante destas patologias “custa ao Estado português aproximadamente 204 milhões de euros por ano. Já as reformas antecipadas custam 910 milhões de euros por ano”, como recorda a Ordem dos Médicos.

Num documento a que a agência Lusa teve acesso, a Ordem dos Médicos diz também que o Plano Nacional de Saúde “ignora o enorme peso dos problemas referentes ao sistema nacional de saúde e, em particular, ao Serviço Nacional de Saúde”, sublinhando que “a ausência de um diagnóstico quanto às próprias estruturas do sistema, faz com que o plano elaborado esteja incompleto e impossibilita o cumprimento de outros objectivos na próxima década”.