As medidas de maior urgência, como as de combate à seca, não vão ter de aguardar pela tomada de posse do novo Governo sendo decididas pelo actual, que está “em plenitude de funções”, como afirmou esta quinta-feira a ministra da Presidência.
Questionada sobre o impacto da repetição das eleições no círculo da Europa e consequente adiamento da tomada de posse do Governo na aprovação de medidas como a linha de crédito de apoio aos agricultores devido à seca, a ministra Mariana Vieira da Silva precisou que “o adiamento da tomada de posse do Governo significa que algumas medidas de maior urgência que poderiam aguardar três ou quatro dias até à tomada de posse deixam de poder aguardar”.
Em resposta à agência Lusa, o Ministério da Agricultura adiantou, a 11 de Fevereiro, que o Governo está a preparar uma linha de crédito à tesouraria e apoio aos custos com a electricidade no sector agrícola e pecuário para mitigar o impacto da seca.