perda de poder de compra de um consumidor que não tenha visto o salário actualizado irá equivaler no total de 2022 a cerca de um salário, no caso de quem recebe 14 meses de ordenado. A estimativa é do Conselho das Finanças Públicas.
O cálculo é referido no relatório de actualização das perspectivas económicas e orçamentais 2022-2026, divulgado esta quinta-feira, no qual salienta a perda de poder de compra como a mais “evidente” consequência da inflação.
A instituição assinala que os consumidores vêem a capacidade de aquisição diminuir devido ao aumento dos preços, se, entretanto, não virem os seus rendimentos nominais actualizados em proporção equivalente.