A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais anunciou, esta terça-feira, que vai convocar uma greve dos trabalhadores do sector da saúde para o dia 1 de Julho.
A paralisação, que abrange todos os profissionais do sector à excepção de médicos e enfermeiros, é a primeira desde o início da pandemia da Covid-19 e, segundo a coordenadora da Federação, foi motivada por reivindicações antigas que continuam sem resposta.
Em conferência de imprensa, Elisabete Gonçalves falou em problemas que afectam auxiliares de acção médica, técnicos superiores de saúde e técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, que acentuam a instabilidade nos serviços e prejudicam o Serviço Nacional de Saúde.
Elisabete Gonçalves denunciou sobretudo problemas relacionados com a carreira desses profissionais, reivindicando a reposição da carreira de técnico auxiliar, e criticando também a alteração da carreira dos técnicos superiores de diagnóstico que “não traduz as especificidades destes trabalhadores”.