A pandemia teve impacto no tratamento da obesidade, tendo sido relegada para segundo plano, com impacto nas consultas, exames e cirurgias, segundo o vice-presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade.

Apesar da obesidade estar na origem de doenças cardiovasculares, diabetes e cancro, o cirurgião António Albuquerque disse que o seu tratamento teve “um problema acrescido” na pandemia por ser considerada uma “doença benigna”.

Segundo o cirurgião, numa entrevista à agência Lusa, não há dados oficiais sobre quantas cirurgias ficaram por fazer, mas sublinhou que o acesso a consultas, exames e cirurgias “sofreram com a gestão da pandemia e com a organização dos serviços”.