Após cerca de um mês de ligeiro decréscimo na procura de mais professores, a falta de docentes voltou a acentuar-se na semana passada. Em resultado, o número de horas lectivas a concurso na contratação de escola passou de 5.327 para 5.643, segundo o dirigente da Federação Nacional de Professores, Vítor Godinho, que acompanha de perto esta movimentação de colocações.

Na prática, tal significa que haverá de novo “cerca de 30.000 alunos sem professores a pelo menos uma disciplina”, como adiantou o responsável ao jornal Público. Com o 2.º período a caminho do fim, a realidade mostra que a situação “chegou a um patamar que será muito difícil de diminuir”, como antecipa Vítor Godinho. O máximo da procura registou-se na semana de 7 a 11 de Fevereiro, com mais de 6.000 horas a concurso, mas desde então “ainda não se conseguiu ir abaixo das 5.000 horas”.