O Governo aprovou esta quinta-feira o decreto-lei que estabelece a criação da direcção executiva do Serviço Nacional de Saúde, prevista no estatuto do SNS, e que tem como objectivo reforçar o papel de coordenação operacional das respostas assistenciais.

Marta Temido, que se encontra demissionária, explicou que a criação da direção executiva, o último acto do mandato da ministra da Saúde, “é o culminar de um processo que teve início com aprovação da nova lei de bases da saúde, em 2019, que ficou suspensa com a necessidade de responder à pandemia de Covid-19 e continuou mais recentemente com a aprovação do novo estatuto do SNS”.

Marta Temido apresentou a demissão a 30 de Agosto por entender que “deixou de ter condições” para exercer o cargo, tendo o primeiro-ministro optado por manter a ministra durante mais 15 dias até à nomeação da direcção executiva do SNS.