A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, reconheceu que, às vezes, é difícil comunicar a questão da flexibilidade dos esquemas vacinais, quando é necessário adaptá-los à realidade epidemiológica ou à segurança e ao efeito das vacinas.
“Às vezes não é fácil explicar ou comunicar esta questão da flexibilidade, porque é que temos que adaptar esquemas vacinais à realidade epidemiológica ou quando vamos sabendo das vacinas, quer da sua segurança, quer do seu efeito”, afirmou hoje Graça Freitas numa audição por videoconferência no parlamento.
A questão da comunicação foi levantada pelo deputado do Bloco de Esquerda Moisés Ferreira na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia de covid-19 e do processo de recuperação económica e social, onde a Direção-Geral da Saúde foi ouvida a pedido do PSD.
“Na última reunião do Infarmed que aconteceu numa sexta-feira vários especialistas, nomeadamente da DGS, consideraram que a comunicação é fundamental mesmo numa altura em que a pandemia estava relativamente mais controlada do que agora. No entanto, assistimos àquilo que foi a ‘Champions’ no Porto”, afirmou Moisés Ferreira.
O deputado bloquista considerou não ter sido o mais acertado, do ponto de vista de comunicação em saúde, estar-se num fim de semana “a dizer à população que precisa de ficar em casa e que a PSP até vai vigiar a segurança nas praias e depois toda a população assiste ao que aconteceu no Porto”.
FONTE: SAPO24