A Fundação Portuguesa do Pulmão considera que é prematuro abandonar a obrigatoriedade do uso de máscara de protecção respiratória e outras medidas de protecção individual contra a propagação da Covid-19.
Num comunicado enviado à agência Lusa, a fundação sustenta que a variante Delta, com uma capacidade de contágio 60% superior à anterior, e o conhecimento de que a vacina não tem eficácia suficiente para impedir totalmente, quer a infecção, quer a transmissão do vírus, justificam medidas acrescidas.
O mesmo organismo acrescenta que a decisão de liberalizar o uso de máscara só deve ser considerada quando o país sair da quarta onda epidémica, quando a percentagem da população totalmente vacinada for maior, com a tão almejada imunidade de grupo, e os marcadores epidemiológicos da infeção pelo SARS-Cov-2 evidenciarem um mais seguro controlo da pandemia.