Já foi publicado em Diário da República o despacho que prevê que os médicos recém-especialistas que sejam colocados em unidades com taxa de cobertura de médico de família inferior à média nacional tenham direito a um suplemento remuneratório. A medida surge numa altura em que há mais de 1 milhão de portugueses sem médico de família.
Em causa está uma proposta que consta no Orçamento de Estado para 2022, que entrou em vigor na terça-feira, e que prevê “a atribuição de um suplemento remuneratório, correspondente a 60% da remuneração base para a primeira posição remuneratória da categoria de assistente da carreira especial médica ou da carreira médica, aplicável aos médicos recém-especialistas” que estão colocados em centros de saúde “cuja taxa de cobertura de médico de família seja inferior à média nacional“, como é explicado no despacho do Ministério da Saúde.