A ministra da Saúde, Marta Temido, foi chamada esta sexta-feira ao Parlamento, com carácter de urgência, para dar respostas sobre a crise nas urgências no Serviço Nacional de Saúde, mas acabou por limitar-se a repetir a proposta que tinha apresentado aos sindicatos do sector e que foi chumbada, uma comissão de acompanhamento e a revisão da tabela de remuneração das horas extraordinárias.

Sob pressão, criticada à esquerda e à direita, Marta Temido admitiu que os problemas do SNS são “estruturais”, recordou a aprovação da nova lei de bases em 2019 e justificou os problemas mais recentes com a pandemia e com a queda do Governo.