A Sociedade Portuguesa de Acidente Vascular Cerebral considerou esta terça-feira que o aumento das mortes por AVC no primeiro ano da pandemia deveu-se ao atraso na procura de cuidados, reorganização de serviços e desvio de meios dos cuidados de saúde primários.

Os dados da mortalidade de 2020, revelados na segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, indicam um aumento de 4,2% nas mortes por acidentes vasculares cerebrais, com um total de 11.439 óbitos, mais do que as 1.125 pessoas que perderam a vida devido a complicações com a Covid-19, a segunda causa de morte em Portugal.