Os colégios das especialidades de Medicina Interna e de Medicina Geral e Familiar da Ordem dos Médicos elaboraram uma reflexão conjunta sobre o elevado recurso às urgências. A solução, dizem, não é a alocação de mais profissionais, mas sim uma outra forma de organização e uma maior capacidade de resposta dos centros de saúde. Entre as soluções que apresentam estão a de identificar os grandes utilizadores das urgências, a gestão integrada do doente crónico e a educação para a saúde.

No documento recordam que a média anual, nos últimos anos, de atendimentos na urgência rondou os 6 milhões. Em 2020, por causa da pandemia, houve uma redução, mas no ano passado o número voltou a subir para perto de 5,2 milhões de episódios.