Um conflito entre os bombeiros voluntários do Porto e a associação que gere a corporação deixou o quartel sem meios para responder a pedidos de socorro.
A actual direcção dos Bombeiros Voluntários do Porto tomou posse em Maio de 2019 e desde aí já foram despedidos dois telefonistas e sete bombeiros, um deles o próprio comandante da corporação.
De acordo com uma reportagem da SIC, neste momento, no quartel há apenas um funcionário assalariado e os pedidos de socorro estão dependentes das horas livres dos voluntários.
Acabou por se instalar uma guerra aberta com várias suspeitas de gestão danosa e falta de transparência. Os sócios, que contribuem com quotas, queixam-se de estar a ser impedidos de aceder às contas da associação.
O corpo de bombeiros denunciou as alegadas irregularidades à Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, que requereu ao Ministério Público a abertura de dois inquéritos, que ainda decorrem no DIAP do Porto. Um deles vai determinar se a actual direção tem ou não de ser destituída.