Os profissionais do Serviço Nacional de Saúde estiveram sujeitos a uma enorme pressão durante a pandemia e foram obrigados a fazer muitas horas extraordinárias. A Ordem dos Médicos descreve que “as pessoas entram em crise, quebram e ficam doentes”.
De acordo com o Público, as marcas de um ano e meio de pandemia são particularmente visíveis nos níveis de absentismo no Serviço Nacional de Saúde. O número total de dias de ausência disparou em 2020 e continuou a crescer ao longo deste ano, mesmo depois da pandemia estar controlada. Em Setembro, os dias de ausência dos profissionais do SNS eram 22% superiores aos do mesmo mês de 2019.
Apesar de os maiores picos do absentismo coincidirem, como seria de esperar, com as principais vagas de Covid-19, nos restantes meses deste ano, e numa altura em que a pressão por causa da infecção diminuiu, os valores não regressaram aos níveis anteriores à pandemia.